A sua carreira cinematográfica começou em 1920, com um emprego na Famous Players-Lasky, da Paramount Pictures e, durante dois anos, ele fez as telas de texto que identificavam diálogos de filmes mudos. Logo aprendeu a criar roteiros e a editar. Em 1922, tornou-se cenógrafo e assistente de direção. Em 1922 fez o seu primeiro filme, chamado Number Thirteen, mas o projeto foi abandonado. Entre 1923 e 1925, Hitchcock trabalhou em Berlim, na UFA (Universum Film AG).
A sua criatividade surpreendeu os dirigentes do estúdio, que decidiram promovê-lo a diretor e, em 1925, ele ganhou a primeira chance como diretor no filme The Pleasure Garden, feito pela Ufa Studios na Alemanha. Em 1926 estreou no suspense com o filme The Lodger: A Story of the London Fog (pt: O pensionista / br: O inquilino ou O locatário). Este filme seria o seu primeiro sucesso, baseado nos assassinatos de Jack, o Estripador. A partir daí, Hitchcock faria pelo menos uma aparição em cada uma de suas produções, o que se tornaria uma das suas marcas. Foi também o seu primeiro filme de suspense, gênero que o consagraria em todo o mundo.
A partir daí, fez várias produções do gênero, como “Os 39 degraus” (“The 39 steps”, 1936) e “A dama oculta” (“The lady vanishes”, 1938).
O sucesso destes filmes chamou a atenção de produtores de Hollywood, que o convidaram para trabalhar nos EUA. Sua primeira realização americana, “Rebecca – A mulher inesquecível” (Rebecca, 1940), estrelada por Laurence Olivier e Joan Fonatine, ganhou o Oscar de Melhor Filme naquele ano.
Foi o começo de uma trajetória bem-sucedida de Hitchcock, que além de dirigir, também criou inovações na trilha sonora, na iluminação e na edição, que são usadas por cineastas de todo o mundo até hoje. Um deles é o McGuffin, nome dado por ele a um objeto que está na história para motivar a trama, mas que não tem uma real importância.
Nos anos 50 e 60, Hitchcock realizou seus filmes mais populares, que deram a ele o título (até hoje nunca dado a nenhum outro diretor) de Mestre do Suspense. Entre os destaques deste período estão “Janela indiscreta” (“Rear window”, 1954), “O terceiro tiro” (“The trouble with Harry”, 1955, que o próprio Hitchcock considera o seu melhor filme), “Um corpo que cai” (“Vertigo”, 1958), “Intriga internacional” (“North by Northwest”, 1959) e “Os pássaros” (“The birds”, 1963).
Mas seu filme mais famoso é, sem dúvida, “Psicose” (“Psycho”), de 1960. A antológica cena no chuveiro, em que Marion Crane (Janet Leigh) é morta a facadas, levou cerca de uma semana para ser filmada e teve 90 cortes, algo nunca feito numa cena de assassinato até então. A trilha sonora de Bernard Herrmann (habitual colaborador do diretor) é uma das mais copiadas da história do cinema.
A obra de Hitchcock é tão marcante que refilmagens de seus filmes ainda são feitas, sempre abaixo dos originais. Um exemplo disso foi o remake de “Psicose” feito por Gus Van Sant, em 1998. Mesmo repetindo os enquadramentos feitos por Hitchcock, o diretor não teve o talento do Mestre do Suspense, e foi um grande fracasso.
Alfred Hitchcock, que morreu em sua casa em Los Angeles de problemas renais, foi indicado seis vezes ao Oscar, mas nunca levou a estatueta. Mas em 1968, ele recebeu da Academia o Irving G. Thalberg pela sua filmografia. Isso não tirou o prestígio do diretor, que sempre será lembrado por seus filmes criativos e capazes de prender os expectadores na cadeira.
Ele é genial! Adoro os filmes dele desde os 9 anos.
ResponderExcluirGostei do blog!
vlw!estou assistindo alguns filmes dele...
ResponderExcluirestou adorando!
abraço!