sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Você, eu e a saudade

Aquela velha saudade, vazia de nomes e de fatos, se faz presente.
Não consigo lembrar as consequências da sua última visita, 
nem mesmo por quanto tempo feriu. A saudade. 
Você nunca esteve aqui, nem o sabor dos seus lábios, 
muito menos o calor do seu abraço nesses dias frios. 

Você? 
Não sei quem o mandou. Sei que chegou quieto se instalou trazendo novos sorrisos, devaneios de um amor eterno que nem recíproco era (risos. Desculpa.). 
Me rendeu e partiu deixando a saudade do sonho, quase real, de viver uma história escrita por nós dois, seriamos nós e o mundo ou contra ele, caso fosse necessário. Nunca estando sós.
Eu? Atribuí a você responsabilidade de uma criança que, tão inocente de tudo, não tem a menor responsabilidade sobre aquilo que cativa e sai correndo por aí encantando a todos com sua beleza e simplicidade despertando-lhes o querer mais nobre, verdadeiro. 
A saudade? Vai me encontrar de olhos fechados e com um largo sorriso no rosto, pois quando a saudade aperta, fecho os olhos e, eu posso te ver.


E. N. Jr.






"Diga-me uma piada e eu te amarei, sirva-me uma bebida e serei seu. Eu não poderia mentir para ninguém. Quem é que nunca sentiu certeza de um romance da vida real? E eu não quero conhecê-lo agora mesmo. Arranje tempo para me mostrar suas cicatrizes. E qual a maneira para ser feliz. E um caminho para o inferno. Pois eu acho que perdi direção quando você lançou-me para fora da cama. God, can you hear me?" (The Magic Numbers -  which way to happy)